Estresse infantil: como evitar o problema?
Estresse Infantil
Estresse não é mais coisa de adulto e cada vez mais crianças sofrem com esse problema

Pesadelos frequentes, insônia, choro constante, desobediência, irritabilidade, agressividade e ansiedade podem ser sinais do estresse infantil. Pois é, a doença considerada por muitos como “o mal do século 21” também afeta as crianças e com isso, aquilo que você encara como birra ou má-criação pode, na verde, ser um sinal de que algo está errado.

Principais causas do estresse infantil

As causas do problema em crianças não são muito diferentes daquelas em adultos: excesso de responsabilidade ou cobrança por desempenho nos estudos e atividades esportivas; doenças e hospitalizações ou perdas familiares, por exemplo.

Porém, com os pequenos um ambiente familiar tóxico, com brigas, divórcio dos pais ou violência doméstica, bullying ou rejeição dos colegas na escola, mudança repentinas de casa ou de cidade e até mesmo a chegada de uma nova criança à família pode desencadear sintomas de estresse.

Sintomas físicos do estresse infantil

Seja pela pouca idade ou por algum outro desafio, muitas vezes a criança que sofre com esse problema pode não consegue verbalizar o que sente e, nesses casos, é comum o estresse se manifestar de forma física através de dores de cabeça, tiques, tensão muscular, dores de barriga ou diarreia crônica, falta de apetite ou náuseas e, o mais comum, hiperatividade, gagueira e xixi na cama.

Tratamento

Clinicamente não existe tratamento específico contra o estresse em crianças com isso, a melhor conduta terapêutica é tentar entender a rotina do seu filho, identificar quais pontos podem ser gatilhos para o problema e, se for o caso, mudar o estilo de vida da criança para que ela consiga ter momentos para estudar, brincar e descansar.

Se você identificou no comportamento do seu filho algum dos sinais de estresse existem formas de evitar que o problema se torna algo mais sério:

Além de deixar a criança brincar livremente e reduzir o número de atividades diárias, diminuir o uso de aparelhos eletrônicos, ter momentos em família, trabalhar a inteligência emocional da criança e incentivar a prática de esportes como uma forma de lazer são maneiras de reverter o quadro de estresse.

Por fim, se mesmo após as mudanças na rotina, o pequeno ainda apresentar sintomas do problema é importante procurar ajuda médica e terapêutica.  Além disso, ter seu filho estudando numa escola onde os professores estejam preparados para dar o suporte necessário as demandas da criança também é muito importante.

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